Brics buscam afirmação no sistema multilateral
FGV, 23-Abr-2013
Lia acredita que, especulações à parte, o novo banco não deva estar restrito a operações junto aos países que formam o Brics.
“Provavelmente a ideia é que eles possam estender o atendimento a outros países, mesmo porque tanto a China, quanto a África do Sul e o Brasil têm interesses em outras regiões”, pondera. Por trás disso, aponta, está a força da China, que entraria com o maior volume de recursos, cerca de US$ 100 bilhões dos US$ 240 bilhões previstos. “Se o banco for para frente, isso será positivo para todos, especialmente para os chineses, que estão buscando a internacionalização de suas empresas. É importante lembrar que eles têm interesses em recursos na África e na América do Sul, lugares nos quais por vezes enfrentam barreiras. Se eles passam a ser os grandes financiadores de obras de infraestrutura, esse cenário muda”, destaca.
Fonte: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C53D89C609013E336EB2687E10
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