quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O REENCONTRO

 
SERRA DE JOÃO DO VALE

O  professor Cleando Cortez esteve dia 27 de novembro/12 na Serra de João do Vale, comunidade de Chã das Cacimbas, no município de Triunfo Potiguar, ministrando uma oficina de xadrez na Escola Municipal Manoel Felinto Filho para 50 alunos do ensino fundamental II.

Lá reencontrou o agricultor familiar Titio

O primeiro contato com Titio ocorreu em julho/12 na
visita do curso de gestão ambiental do Projeto Caatinga Viva



No período de estiagem Titio sobe a serra,
onde passa a ser pequeno comerciante,
com seu gado (ao fundo)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PIANCÓ-PIRANHAS-AÇU


RIO AÇU

Características Físicas
O rio Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó no estado da Paraíba e desemboca próximo à cidade de Macau no Rio Grande do Norte. Como a maioria absoluta dos rios do semi-árido nordestino, à exceção do rio São Francisco e do Parnaíba, é um rio intermitente em condições naturais. A perenidade de seu fluxo é assegurada por dois reservatórios de regularização construídos pelo DNOCS: O Coremas – Mãe d’Água, na Paraíba, com capacidade de 1,360 bilhões de m³ e vazão regularizada (Q 95%) de 9,5 m³/s e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves (ARG), no Rio Grande do Norte, com 2,400 bilhões de m³ e vazão regularizada de 17,8m³/s (Q 90%) Ao longo do sistema hídrico formado pela calha do rio e seus reservatórios de regularização, denominado Sistema Curema-Açu, desenvolvem-se diversos usos como irrigação difusa, irrigação em perímetros públicos, abastecimento humano, dessedentação animal, lazer, produção energética e aqüicultura.

A bacia hidrográfica do rio Piranhas – Açu abrange um território de 42.900 km² distribuído entre os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1.552.000 mil habitantes. A bacia está totalmente inserida em  território semi-árido, com precipitações médias variando entre 400 e 800 mm anuais concentradas entre os meses de fev – mai. A concentração das chuvas em poucos meses do ano, conjugada a  geomorfologia da região, caracterizada por solos rasos formados sobre um substrato cristalino, com baixa capacidade de armazenamento, é responsável pelo caráter intermitente dos rios da região. Além disso, o padrão de precipitação tende a apresentar uma forte variabilidade inter anual, ocasionando a alternância entre anos de chuvas regulares e anos de acentuada escassez hídrica, levando à ocorrência de secas hídricas. Por outro lado as taxas de evapotranspiração são bastante elevadas, podendo chegar a mais de 2000 mm/ano, o que ocasiona um déficit hídrico significativo e se constitui em fator chave a ser considerado na operação dos reservatórios da região.

Fonte: http://www.cbhpiancopiranhasacu.org.br/site/a-bacia/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PARA SILVIO


Estudo aumenta precisão ao simular clima
SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA (Publicado em 09/11/2012 - 04h57)

Pesquisadores americanos acabam de achar um meio de determinar quais modelos da mudança climática parecem ser os mais precisos. E a má notícia: os melhores são os que predizem modificações mais drásticas no clima para as próximas décadas.

O segredo do trabalho, conduzido por John Fasullo e Kevin Trenberth, do Centro Nacional Para Pesquisa Atmosférica em Boulder, Colorado, foi se concentrar naquilo que se podia ver -no caso, a umidade relativa em regiões subtropicais- para compreender o que é muito mais difícil de medir: a dinâmica das nuvens.

As nuvens são um dos elementos-chave na interpretação do fenômeno do aquecimento global. Isso porque elas têm um efeito duplo.

Por um lado, por serem claras, elas refletem a luz solar para o espaço, resultando em resfriamento. Por outro, o vapor d'água nelas é um poderoso gás do efeito estufa, podendo gerar aquecimento.

Os modelos de computador têm dificuldade em lidar com as nuvens e seu papel na evolução do clima.

INCERTEZA, EM TERMOS

Já é possível simular, ao menos em parte, o efeito delas, e existe um consenso mais ou menos claro de que a soma de tudo que elas fazem resulta em suave resfriamento. Entretanto, ainda há muita incerteza sobre o que isso significa para o futuro.

Tal incerteza é o grande mal a afetar a ciência do aquecimento global. Os detratores costumam apontá-la como a prova de que o medo da mudança climática é muito mais um movimento ideológico do que uma conclusão científica inescapável.

Ao que tudo indica, porém, a incerteza diz respeito ao nível de aquecimento para as próximas décadas, mas não ao fenômeno em si.

Alguns modelos sugerem que, nos próximos cem anos, veremos um aumento da temperatura média da ordem de 4,5 graus Celsius. Já os mais modestos preveem que tudo não passará de uma variação de 1,5 grau Celsius.

Foi aí que entrou em cena o lampejo de Fasullo e Trenberth. Como é difícil observar diretamente as propriedades das nuvens e compará-las com o que os modelos oferecem, eles decidiram estudar a umidade relativa do ar, sobretudo nas regiões subtropicais, em geral mais secas.

A vantagem é que dados de umidade relativa são obtidos com confiança a partir de satélites, de forma que é possível contrastar as previsões dos modelos para o presente com observações reais.

Também há forte correlação entre a umidade relativa e o processo de formação de nuvens, de forma que, a partir de um, é possível inferir o efeito de outro.

O chato é que os modelos que parecem estar mais corretos são justamente aqueles que preveem mudanças mais fortes, da ordem de 4,5º C.

A questão das nuvens, porém, não é a única fonte de incertezas. "Esse trabalho é só uma das peças do quebra-cabeças da sensibilidade climática", afirma Karen Shell, da Universidade Estadual do Oregon (EUA), que comentou a pesquisa na mesma edição da revista "Science" na qual os resultados saíram.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1182688-estudo-aumenta-precisao-ao-simular-clima.shtml

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL


Municípios
UF
População
em 1970
População
em 2010
Taxa de crescimento 1970
2010
%
RIO GRANDE DO NORTE
RN
1.550.244
3.168.027
104,35%




AÇU
RN
25.038
53.227
112,58%
ALTO DO RODRIGUES
RN
4.804
12.305
156,14%
CARNAUBAIS
RN
12.021
9.762
-18,80%
IPANGUAÇU
RN
12.210
13.856
13,48%
ITAJÁ
RN
-------
6.932
--------
JUCURUTU
RN
12.235
17.692
44,60%
PENDÊNCIAS
RN
8.659
13.432
55,12%
PORTO DO MANGUE
RN
-------
5.217
--------
SÃO RAFAEL
RN
8.686
8.111
-6,62%
MACAU
RN
25.800
28.954
12,22%
AFONSO BEZERRA
RN
8.977
10.844
20,80%