segunda-feira, 30 de julho de 2012

Nova Classe Média?

Para analisar esse novo elemento social brasileiro, o presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea),  Márcio Porchmann, escreveu o livro "Nova Classe Média?"



"Durante os anos 1990 tinha-se uma clareza que o Estado não era eficiente, de que eficiente era o setor privado. Agora que essa tese, digamos assim, caiu, porque o Estado se mostrou absolutamente necessário. Agora se inicia um debate sobre como o Estado deve atuar, especialmente em termos de políticas públicas. Como se coloca esse dinheiro na sociedade, se é subsidiando a iniciativa privada. A receita federal, por exemplo, subsidia o gasto da saúde privada, da educação privada, da previdência privada, da assistência privada dos segmentos de maior renda no país. Porque quando você declara o imposto de renda pode-se abater do valor devido esse tipo de gasto. Então o Estado brasileiro financia o gasto privado nas áreas de educação, saúde, etc., desses segmentos que declaram imposto de renda, que não são os pobres".



Venezuela no Mercosul


Venezuela assina entrada no Mercosul
Escrito por Caros Amigos

Técnicos e diplomatas do Brasil, da Argentina, Uruguai e da Venezuela estão reunidos nessa segunda-feira, no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF), para definir os termos da adesão da Venezuela ao Mercosul, bloco econômico integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, tendo ainda como associados o Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia. Chávez chega ao Brasil à noite, quando também chegam Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai).
A reunião prepara o cerimonial para esta terça-feira (31), quando ocorre a assinatura oficial - às 17h, os chanceleres dos países se reúnem para aprofundar as discussões. A entrada da Venezuela, cujo protocolo de intenção foi assinado ainda em 2006, será gradativa, ao longo dos próximos 4 anos.
(Fonte: http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/economia/2326-venezuela-assina-entrada-no-mercosul)

domingo, 29 de julho de 2012

Sarah Menezes e o Bolsa Atleta


Sarah Menezes e o Bolsa Atleta
Por Altamiro Borges

A judoca Sarah Menezes conquistou neste sábado a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Londres. A vitória é das mais significativas. É o primeiro ouro na história do judô feminino, o terceiro no judô em geral e o segundo das mulheres brasileiras em esportes individuais. Ela também é muito significativa por ter sido conquistada por uma esportista que se projetou graças ao programa Bolsa-Atleta do Ministério dos Esportes. É um cala-boca nos neoliberais que criticam a “gastança pública” dos governos Lula e Dilma.


Natural de Teresina, capital do Piauí, a jovem atleta de apenas 22 anos teve muitas dificuldades na sua carreira. Teve que enfrentar os obstáculos financeiros de uma família pobre e até o preconceito contra um esporte considerado masculino pelo seu pai. O programa Bolsa-Atleta viabilizou sua persistência no esporte e nos estudos. Atualmente, ela cursa o quinto período do curso de Educação Física e continua a treinar na sua cidade natal. Hoje, inclusive, ela já conta com três patrocínios privados para os seus treinamentos.


Orgulho dos brasileiros


Feliz com o ouro olímpico, Sarah declarou que sempre acreditou no seu potencial e esforço. “Sei que sou um exemplo no judô porque não sou dos grandes centros. E serei ainda mais depois disso... Acho que as coisas vão melhorar tanto para mim quanto para a minha família. Financeiramente vai melhorar. E também para quem treina comigo”, declarou, emocionada, logo após a vitória.


A presidenta Dilma parabenizou Sarah Menezes e também Felipe Kitadai, que conquistou a medalha de bronze no judô. “Em nome de todos brasileiros, quero parabenizar os dois atletas pela brilhante conquista. O Brasil comemora a vitória de seus atletas e o governo se orgulha de ter contribuído para essa conquista com o Programa Bolsa Atleta, que vem tendo importante papel na profissionalização de nossos esportistas”.

(Fonte: http://altamiroborges.blogspot.co.uk/2012/07/sarah-menezes-e-o-bolsa-atleta.html#more
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/07/29/ouro-em-londres-sarah-menezes-e-o-bolsa-atleta/)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CONVERSA AFIADA

PAULO HENRIQUE AMORIM

VISITE O SEU SITE



cisternas de polietileno


Deformações

O problema são as cisternas de polietileno já entregues às famílias. Algumas delas apresentaram problemas menos de três meses após montadas. O caso ocorreu no município de Cedro, no sertão do Ceará, onde duas cisternas deformaram, supostamente por conta do forte calor da região. Fotos divulgadas pela ASA foram suficientes para uma série de protestos, inclusive nas redes sociais.


Em nota, a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), responsável pela instalação e manutenção das cisternas, informou que a responsável pela fabricação foi notificada e já teria entregado duas novas cisternas. “Ressalta-se que o Ministério da Integração Nacional adota rigorosos procedimentos de controle de qualidade durante a fabricação e a entrega das cisternas.” Ainda segundo a Codesvasf, o tempo de vida útil da cisterna é de no mínimo 20 anos.


O argumento é rebatido por especialistas. "Essas cisternas têm um ciclo pequeno. Daqui a um tempo, vai ser um monte de lixo plástico espalhado pelo Nordeste. Além disso, estive falando com famílias, e elas questionam, porque não têm como entrar e lavar, o manuseio é diferente. Na cisterna de placa, a própria família pode consertar. São cisternas para 30 anos, mas essas com três meses estão deformando. Eles repuseram, mas vão repor até quando?", alegou o técnico do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, em Juazeiro (BA), José Carlos dos Santos Neri.


Cisterna de engenharia comum, que usa placas de cimento e é defendida pelos nordestinos


Segundo o coordenador da ASA, Naidson Batista, a ideia de implantar cisternas de polietileno tira do nordestino o direito de participar no processo de construção. “Elas não se inserem na dimensão de uma política de convivência com o semiárido. Primeiro porque ela não respeita a realidade local, pois adota tecnologias que a população não domina. Uma cisterna de plástico vem de São Paulo e é implementada sem nenhuma participação da comunidade, que assiste apenas. Se ela apresentar algum problema, a comunidade não sabe lidar. Ou seja, ela movimenta a economia paulista, não a economia local”, disse.

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/18/mais-caras-cisternas-de-plastico-doadas-pelo-governo-deformam-no-semiarido-e-sao-alvo-de-criticas.htm)

Curso de Formação de Disseminadores de Gestão Ambiental


Estimados, 
Alunos do Curso de Formação de Disseminadores de Gestão Ambiental


Em função da necessidade de discutirmos a continuidade do Curso de Formação de Disseminadores de Gestão Ambiental, Professor Raimundo Inácio, Professor Salazar, Professora Suzaneide Menezes e a Coordenadora Taís Belém estarão esclarecendo algumas duvidas sobre a elaboração do Plano Ambiental Local e outros possíveis questionamentos.
A Comissão Organizadora optou pela antecipação de 15 horas do Módulo 12: “Orientação para elaboração do Plano Ambiental Local” para sistematizar metodologicamente a construção do Plano Ambiental Local e interação dos grupos com seus instrutores.
Informamos ainda, que o Professor Salazar estará assumindo temporariamente a Coordenação do Curso, em virtude do afastamento para atividade política do então Coordenador atual, Professor Raimundo Inácio da Silva Filho.
Agradecimento à compreensão de todos e maiores duvidas entre em contato com a Coordenação do Curso.
Açu/RN, 27 de Julho de 2012.
Raimundo Inácio da Silva Filho
Coordenador do Curso
Taís Pinheiro Belém Nascimento
Coordenadora Geral

quinta-feira, 26 de julho de 2012

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR


Água de chuva pode incrementar melhorias na alimentação de escolas rurais

Hábitos inadequados ou mesmo a pequena oferta de frutas e verduras nos mercados e feiras locais, são algumas das causas da ausência desses produtos na merenda de escolas situadas em áreas rurais do Nordeste. Sem elas, os estudantes deixam de ingerir os nutrientes apontados como necessários pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).   
(Fonte: http://www.cpatsa.embrapa.br/imprensa/noticias/agua-de-chuva-pode-incrementar-melhorias-na-alimentacao-de-escolas-rurais-1)

Recomposição Florestal da Caatinga

Recomposição Florestal da Caatinga


 No sábado, dia 16 de junho, o projeto No Clima da Caatinga, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobrás Ambiental, realizou Formação em Recomposição Florestal na Caatinga. O objetivo é o de capacitar estudantes e produtores do entorno da RPPN Serra das Almas para a restauração de áreas na Caatinga. A ação contou com a participação de 30 pessoas nas comunidades Ibiapaba, Besouro, Cabaças, Boqueirão do Galdinos e Padre Alfredinho.
Na ocasião, os participantes receberam a Cartilha sobre Recomposição Florestal na Caatinga, tiveram aula técnica e prática de campo.
(Fonte: http://www.noclimadacaatinga.org.br/ver_noticia.php?id_noticia=65)

domingo, 22 de julho de 2012

RN COM O MAIOR NÚMERO DE PROJETOS DE CULTURA

Programa BNB/BNDES de Cultura seleciona 325 projetos
Site do BNDES 17/07/2012


Propostas escolhidas por especialistas receberão aporte de R$ 8 milhões
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) homologou o resultado do Programa BNB/BNDES de Cultura - Edição 2012. Foram selecionadas 325 propostas, dentre os 3.284 projetos inscritos. Elas receberão cerca de R$ 8 milhões, sendo R$ 4 milhões provenientes do BNDES e outros R$ 4 milhões do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
O programa conta com a parceria do BNDES desde 2010. No ano passado, as duas instituições celebraram convênio por meio do qual o BNDES se compromete com apoio financeiro de R$ 8 milhões, sendo metade para esta edição e metade para a edição 2013.
O edital do Programa seleciona projetos a serem realizados nos estados da região Nordeste e no norte de Minas Gerais e Espírito Santo (área de atuação do BNB). Com a parceria, o BNDES amplia o seu investimento em Cultura, ao mesmo tempo em que democratiza o acesso aos seus recursos. 
Das propostas recebidas nesta edição, o Rio Grande do Norte foi o Estado que teve o maior número de selecionadas: 64. Em seguida estão Bahia (59); Ceará (54); Pernambuco, Paraíba e Piauí (29 cada); Maranhão (13); Sergipe (11); Minas Gerais (7); e Espírito Santo (4).


DICIONÁRIO AMBIENTAL


DICIONÁRIO AMBIENTAL DO BNDES

Glossário de Termos Usados em Atividades Agropecuárias, Florestais e Ciências Ambientais
Autor: José Geraldo Pacheco Ormond 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Rio de Janeiro, 3ª Edição Revista e atualizada, 2006


PARA OBTER O DICIONÁRIO: BNDES

sábado, 14 de julho de 2012

Entrevista com Ricardo Abramovay

 Entrevista especial com Ricardo Abramovay

 INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS - IHU
A questão dos limites e da desigualdade ficou fora da Rio+20.
 Escrito por Graziela Maria Wolfart   |  13 de julho de 2012

"Passar de quatro milhões para 6,3 milhões de automóveis produzidos anualmente, investir 700 bilhões de dólares em combustíveis fósseis e outros 250 bilhões em estradas, isso vai fazer certamente com que a economia brasileira cresça: mas será que é a melhor forma de responder às necessidades mais importantes de sua população?", pergunta o professor da USP.

Confira a entrevista

Classificação de Terras para Irrigação

  
 Lançada nova versão do Sistema Brasileiro
de Classificação de Terras para Irrigação
(01/03/2012)
Carlos Dias - Embrapa Solos

Há terras no sertão nordestino onde o solo é rachado, totalmente salinizado e impróprio para qualquer tipo de plantio. Situações como essa poderiam ter sido evitadas se o tipo de irrigação escolhido tivesse sido o mais adequado. Foi pensando nisso que a Embrapa lançou a última versão do Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação (SiBCTI), uma metodologia para irrigação adaptada para o solo brasileiro.

Antes do sistema não havia uma forma precisa de o governo adotar políticas de irrigação – sobretudo no Nordeste, onde uma distribuição inadequada de água é capaz de tornar toda a área desértica, com o solo absolutamente salgado.

“Para se ter uma ideia da precariedade que havia, hoje em dia a região de Petrolina apresenta a maior área irrigável do Brasil. No  entanto, pelo sistema americano – que era o único disponível até então – essa região não seria própria para irrigação, por apresentar solo arenoso”, explica o pesquisador da Embrapa Solos Fernando Cézar Amaral.





 
A primeira versão do SiBCTI foi lançada em 2005, mas a atual, concluída no final de 2011,  modernizou a anterior na forma e no conteúdo. “Na forma, na medida em que melhorou os recursos de informática (agora disponível em ambiente web) à estrutura do sistema; no conteúdo, quando classifica segundo o potencial e limitações dos elementos do solo, água e cultura vegetal, agora com novas opções”, descreve Amaral. O Sistema é dividido em dois: a parte teórica, publicada em livro (já disponível para download no site da Embrapa Solos - www.cnps.embrapa.br) e o software, responsável pelos cruzamento de dados e indicações do melhor tipo de irrigação, que ficará disponível até março.

Avaliando o ambiente para irrigação, cruzando informações do solo, da água, da planta e do sistema de irrigação escolhidos, o Sistema foi estruturado para atender aos diversos níveis tecnológicos e de manejo praticados, principalmente na Região Semiárida. Desenvolvido em uma linguagem simplificada, possui vários graus de ajuda, possibilitando sua utilização mesmo que o usuário não seja um especialista. O Sistema, fruto da parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), é voltado para gestores da área agrícola, professores, consultores e estudantes.Esta metodologia científica pode embasar o amplo Programa Mais Irrigação, que será lançado pelo Governo Federal.


(Fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2012/marco/1a-semana/lancada-nova-versao-do-sistema-brasileiro-de-classificacao-de-terras-para-irrigacao/)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

FALECEU O CARDEAL EUGENIO SALES

 Faleceu Cardeal Eugênio Sales

Na noite desta segunda-feira, 9 de julho, ocorreu a morte do arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio de Araújo Sales, aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca. “Foi um homem que seguiu Jesus Cristo, que soube estar presente nos momentos do Brasil”, avaliou dom Orani João Tempesta, em entrevista ao Jornal da Globo,  na madrugada desta terça-feira.

Atualmente, dom Eugênio era o mais antigo cardeal da Igreja Católica. Teve uma presença importante na questão dos refugiados, e foi uma referência para o Vaticano em relação à Igreja no Brasil. “Lembramos de sua atuação na Favela do Vidigal, ajudando os mais necessitados. Foi alguém que nunca deixou a fidelidade ao seu amor à Igreja e ao Santo Padre”, recordou dom Orani.

O velório ocorrerá durante esta terça-feira na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio. Já o enterro ainda não tem data marcada, mas está previsto para quarta-feira, quando o irmão de dom Eugênio, dom Heitor Sales, que foi arcebispo de Natal (RN) voltar de uma viagem à Europa.

Biografia

Dom Eugênio Salles nasceu em Acari (RN) no dia 8 de novembro de 1920, e fez seus primeiros estudos em Natal onde ingressou, em 1931, no Seminário Menor. Os cursos de Filosofia e Teologia foram realizados Seminário da Prainha,em Fortaleza. Aordenação presbiteral ocorreu em dia 21 de novembro de 1943.

Com apenas 33 anos, em 1954, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo papa Pio XII. Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, função que exerceu até a chegada de dom Nivaldo Monte, em 1965. Em seguida, tornou-se administrador apostólico da Arquidiocese de Salvador e, quatro anos depois, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, pelo papa Paulo VI.

No período em que esteve em Salvador, dom Eugênio foi o criador das Comunidades Eclesiais de Base, da Campanha da Fraternidade e do Movimento de Educação de Base. Foi também um dos primeiros a implantar o Diaconato Permanente na Igreja no Brasil. No tempo da Ditadura Militar, realizou, em segredo, diversas ações em prol do abrigo a perseguidos políticos.

Em 1969, dom Eugênio foi criado cardeal presbítero pelo papa Paulo VI, e chegou a ocupar cargos em onze congregações no Vaticano. Em 13 de março de 1971, foi nomeado para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, função que exerceu até 2001, quando sua renúncia foi aceita. Ele já estava com 80 anos de idade.

Sua atuação teve como inspiração o seu lema episcopal, fundamentado na Carta de São Paulo aos Coríntios: “Impendam et Superimpendar” (2 Cor 12,15): “De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por vós”.

Fonte: CNBB

quinta-feira, 12 de julho de 2012

DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL

 12 de julho
Dia do engenheiro florestal

O engenheiro florestal está diretamente ligado à natureza em seu ofício: é ele quem estuda e planeja a exploração dos recursos florestais, para encontrar o modo adequado e mais racional de aproveitá-los, com o menor risco ambiental possível.

    Ele vai trabalhar não só prevenindo mas consertando o desgaste causado pelo próprio homem, encontrando uma forma de reparar ou mesmo permitir, de maneira controlada, atividades predatórias nas florestas, quando existe importância econômica para os países, como por exemplo a extração de madeira (para ser utilizada pelas indústrias).


(Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/engenheiroflorestal/home.html)

CAVALGADA DE SANTANA

1ª CAVALGADA DE SANTANA
22 de julho de 2012
Augusto Severo-RN
(Campo Grande-RN)

PIB DO RN EM 2012


ALDEMIR  FREIRE
Postado em 13 de junho de 2012 no blog "Economia do RN"

O Impacto da Seca no PIB do RN em 2012 - Desfazendo Mitos
 
 
Nos últimos tempos eu ando tentando fugir de polêmicas no meu blog. Mas dessa vez eu confesso que não consegui pois o assunto passou a me incomodar muito. Já disse várias vezes no twitter (@aldemnirrn) o que agora vou dizer aqui: as estimativas de impacto da seca no PIB do RN em 2012 são infinitamente menores do que aquelas anunciadas pelo governo do estado.

A gota d´água da minha paciência foi a matéria publicada ontem em um grande jornal de circulação nacional, o Valor Econômico (o principal jornal de economia do país), onde o secretário de agricultura do RN diz que as perdas esse ano com os efeitos da seca serão da ordem de R$ 5,5 BILHÕES.

Não sei como ele chegou a esse número, mas o jornal afirma que "No Rio Grande do Norte, que tem 139 municípios em situação de emergência, a projeção é de um rombo de cerca de R$ 5,5 bilhões no PIB do Estado em 2012, informa o secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado. "A produção in natura, que foi seriamente prejudicada, representa 6% do nosso PIB, que é de R$ 25 bilhões. Agora, se considerado o beneficiamento desses produtos, como no caso do queijo, do iogurte e do álcool, a fatia passa para 35%", explicou."

Vamos agora explicar porque não há a menor possibilidade das perdas com a seca alcançarem essa cifra de R$ 5,5 bilhões.

Em primeiro lugar vamos tentar estimar o PIB do RN em 2012 considerando que o mesmo fosse um ano normal. Vamos estimar também o PIB da agropecuária do estado esse ano e o PIB da nossa indústria de transformação.

Para essa estimativa eu utilizei os seguintes parâmetros: 1) o PIB do Brasil este ano ficará em torno de R$ 4,2 trilhões à preço de mercado; 2) seguindo a média dos últimos anos o PIB do RN será equivalente a 0,9% do PIB brasileiro; 3) seguindo a média dos últimos anos o peso da agricultura no PIB do RN será de 5,4%; 4) seguindo a média dos últimos anos o peso da indústria de transformação no PIB do RN será de 7,32%. (Tudo a preços de mercado).

O resultado do uso desses parâmetros está mostrado na tabela abaixo.

Por essa tabela podemos ver claramente porque as perdas não podem chegar a R$ 5,5 bilhões. Se a seca tivesse produzido uma perda completa de TODA produção agrícola do estado e de TODA produção da nossa indústria de transformação, o volume total perdido seria de aproximadamente R$ 4,8 bilhões.

Ora, mas o mais importante é que a seca NÃO afetou 100% da nossa produção agrícola e nem 100% da nossa produção industrial. Pensem em atividades como indústria têxtil e de confecções, ceramistas, cimento,  cerveja, refrigerantes, calçados, padarias, torrefação e moagem de café, farinha de trigo, produto químicos... nada disso é afetado pela seca.

Pensem também na produção de melão, melancia, banana, manga, mamão e parte da produção de abacaxi. Essas são culturas irrigadas e não sofrerão efeitos da seca. A cana também não será fortemente afetada (a produção poderá até cair, mas não será significativa, pois a região leste do estado não está tendo uma seca tão acentuada quanto o interior). Acompanhando a cana a indústria de açúcar e álcool também não será arrasada a zero de produção.

Quem será fortemente afetada pela seca são as culturas de sequeiro: arroz, feijão, milho, algodão, castanha de caju e mandioca (para essa duas últimas culturas ainda não há estimativa do tamanho da perda). A produção de leite também será afetada e com ela a indústria de laticínios. 

O nó da questão é que essas atividades tem pouco peso no PIB do estado. Ou alguém imagina que aquelas queijeiras informais tem um peso relevante na produção da riqueza estadual?

Abaixo eu apresento uma primeira aproximação do tamanho da perda. Estou levando em consideração apenas a produção agrícola afetada pela seca e a produção de leite (as perdas com castanha e mandiocas são um chute meu, não há nada que indique que será assim, utilizei como parâmetros as perdas de 2010).

Pois bem, o valor a que cheguei foi algo próximo da R$ 250 milhões de perdas diretas. Agora vamos pegar os efeitos indiretos e, exagerando muito, multiplicar o número que encontrei por 4. Teremos com isso, no máximo, uma perda de R$ 1 bilhão. Porém, nem mesmo esse número eu ache que esteja correto. Acho que não passará dos R$ 750 milhões. Algo como 2% do PIB estadual.

Não estou querendo com isso diminuir a tragédia social que é o fenômeno da seca. Mas do ponto de vista econômico e de impacto dela no PIB estadual sua importância  é muito restrita. Não acho correto uma estimativa baseada em chutes sem um mínimo de embasamento na realidade.

(Fonte: blog do Aldemir Freire; http://economia-do-rn.blogspot.com.br/2012/06/o-impacto-da-seca-no-pib-do-rn-em-2012.html)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

BIODÍESEL NO RN

 
BIODÍESEL NO RN

Petrobras Biocombustível e Governo do Rio Grande do Norte assinam acordo para produção de biodiesel.  Usina experimental, que sedia desenvolvimento de tecnologias próprias, produzirá biodiesel em escala comercial

A Petrobras Biocombustível e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte assinaram, nesta terça-feira (10/7), em Natal (RN), protocolo de intenções para adaptação da usina experimental de biodiesel, localizada no município de Guamaré, para produção comercial. Com investimentos da ordem de R$ 5,1 milhões, a unidade atingirá, no primeiro semestre de 2013, capacidade para produzir 20 milhões de litros de biodiesel. A cerimônia contou com a presença da governadora Rosalba Ciarlini e do diretor de Biodiesel da Petrobras Biocombustível, Alberto Fontes.

Localizada no Pólo Industrial de Guamaré, a unidade experimental sedia desde 2004 o desenvolvimento de tecnologias próprias para produção de biodiesel. Nela, as equipes do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) testam diferentes processos e matérias-primas, como palma (dendê), mamona e girassol, com foco em inovações tecnológicas e para a melhoria dos processos e produtos. Agora, por meio do acordo, a planta experimental passará também a produzir comercialmente.

Após as obras de adaptação, a unidade poderá responder por quase toda a demanda do Estado do Rio Grande do Norte, da ordem de 22 milhões de litros por ano. "Enquanto o Cenpes segue com os projetos de pesquisa e de inovações tecnológicas que tanto contribuem para o aprimoramento do parque industrial da Petrobras Biocombustível, produziremos na mesma planta grande parte do biodiesel necessário para atender o estado", afirma o diretor de Biodiesel da Petrobras Biocombustível, Alberto Fontes.

Desenvolvimento regional - O acordo contempla ainda o incremento da participação de agricultores familiares na cadeia do biodiesel, com geração de até 2.430 postos de trabalhos rurais.

(Fonte: Petrobrás)

terça-feira, 10 de julho de 2012

PETROBRÁS 23ª DO MUNDO

Negócios
 
Petrobras é a maior empresa brasileira e a 23ª do mundo segundo a revista Fortune
Empresa subiu 11 posições em relação ao ranking anterior. Brasil tem outras sete empresas na lista da revista norte-americana

A revista Fortune divulgou nesta segunda-feira (09/07) a lista das 500 maiores empresas do mundo. A Petrobras ocupa a 23ª posição, sendo a primeira entre as oito empresas brasileiras que aparecem na lista. Com receita anual de US$ 145,9 bilhões, a companhia subiu 11 posições em relação à colocação de 2010 para 2011.

As demais empresas brasileiras que compõem o ranking são Banco do Brasil, em 88º lugar, Bradesco, em 136º lugar, a Itaúsa, holding que controla o Itaú, em 311º, a Vale em 159º , JBS 286º, Ultrapar em 380º e Grupo Pão de Açúcar 399ª posição. Os Estados Unidos têm 132 empresas na lista das maiores e a China, 73.


21º em Fortaleza-CE

Noites mais frias são consequência do inverno no hemisfério sul e aumento na velocidade dos ventos

Os meses de junho e julho têm os registros de temperaturas mais baixas durante à noite, em comparação a outros períodos do ano, devido à chegada do inverno no hemisfério sul. O fenômeno deve durar até agosto. Enquanto a média da temperatura mínima, registrada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em janeiro, é de 27,4°C, em julho, baixa para 21,8°C.

Segundo o meteorologista da Funceme, José Maria Brabo, as baixas temperaturas ocorrem devido ao início do inverno no hemisfério sul. Nessa época, os raios solares incidem mais no hemisfério norte e, por isso, fica mais frio no sul, principalmente durante a noite. Com isso, as temperaturas mínimas registradas são as mais baixas do ano. "Durante a noite, como estamos no inverno, temos pouca nebulosidade. Assim, a radiação solar se dissipa e, consequentemente, a energia que aquece a temperatura vai embora mais rápido", explicou.

Além disso, José Maria Brabo acrescentou que os ventos começam a soprar mais fortes nesta época do ano. As pessoas que moram em locais mais elevados também podem sentir o ar mais seco do que o habitual. "Todos esses fatores juntos influem no resfriamento e fazem com que a temperatura média desses meses seja baixa. Mais do que nas épocas do ano em que ocorrem chuvas. Como estamos próximos ao Equador, a diferença é pequena", comentou o meteorologista.

Ele acrescentou, ainda, que a temperatura na Capital tende a ficar mais baixa até o mês de agosto, com o ápice sendo em julho. Depois de setembro, o clima vai começar a aquecer.
Verão

José Maria Brabo explicou que a média da temperatura do mês de janeiro é de 27,3°C, em fevereiro diminuiu para 26,7°C e, em julho, é de 25,7°C. Já a média da temperatura mínima durante o verão, no mês de janeiro, é de 27,4°C, em fevereiro, baixa para 23,2°C e, em julho, chega a 21,8°C.

Durante esta época do ano, também é possível que os moradores de Fortaleza vejam a cidade coberta por um nevoeiro. Isso é o resultado das baixas temperaturas do início da manhã e também da umidade do ar.  Este fenômeno acontece em períodos marcados pelas temperaturas mais amenas, como por exemplo, os meses de maio, junho e julho.
(Jornal Diário do Nordeste / 29 de junho de 2012)

(Fonte:http://www.funceme.br/index.php/listanoticias/255-funceme-registra-queda-na-media-das-temperaturas-minimas)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

8º Simpósio Brasileiro

8º Simpósio Brasileiro de Captação
e Manejo de Água de Chuva
  14 e 17 de agosto de 2012
Campina Grande – PB

A Comissão Organizadora tem a honra de convidá-los a participar do 8º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva que se realizará no Auditório da FIEP (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), em Campina Grande – PB, no período de 14 e 17 de agosto de 2012.
Sob o tema central "Aproveitamento da água de chuva em diferentes setores e escalas: Desafio da Gestão Integrada" esperamos proporcionar as condições para um debate construtivo entre profissionais e pesquisadores de diferentes áreas, objetivando a consolidação do aproveitamento de águas chuva de modo sustentável no contexto social, econômico e ambiental.
A programação busca apontar as inovações e os principais desafios para aproveitamento da água de chuva em diferentes setores e escalas, alicerçado por uma visão integrada entre a academia, usuários, agências de águas e o setor produtivo. Estão convidados palestrantes do mais elevado nível, identificados na comunidade científica e no meio empresarial, oriundos de diversas regiões do Brasil e do exterior.
Assim, esperamos a participação de pesquisadores, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós graduação, profissionais liberais, representantes de classes, representantes de órgãos de fomento e formadores de políticas públicas e organizações não governamentais com interesses sobre o tema.
Com a certeza de que todos serão bem acolhidos em Campina Grande – PB, desejamos contar com vossa participação que é a grande razão deste evento.

(Fonte: http://www.insa.gov.br/8sbcmac/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=44&Itemid=75)

LIVRO RECURSOS HÍDRICOS

 Recursos hídricos em regiões semiáridas

 
Pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Instituto Nacional do Semiárido (INSA) lançaram no dia 23 de abril, o livro "Recursos hídricos em regiões semiáridas: estudos e aplicações", editado com o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
A obra reúne 12 capítulos de pesquisadores e especialistas de diferentes instituições que abordam estudos e metodologias aplicadas à gestão e uso dos recursos hídricos no contexto da agricultura irrigada em regiões semiáridas. Os editores são Hans Raj Gheyi (UFRB), Vital Pedro da Silva Paz (UFRB), Salomão de Sousa Medeiros (INSA) e Carlos de Oliveira Galvão (UFCG). Para realizar download acesse o link 
 http://www.insa.gov.br/~webdir/salomao/livros-RH/recursos_hidricos_em_regioes_semiaridas.pdf

 (Fonte:http://www.insa.gov.br/8sbcmac/)

domingo, 8 de julho de 2012

AULA DE CAMPO EM TRIUNFO POTIGUAR

MODULO 4
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA
AULA DE CAMPO
Prof. Cláudio Capeche
EMPRAPA SOLOS
07 de julho de 2012

Saída da UERN
Açu-RN

Caminhando pelo sertão

Visita a duas propriedades de agricultura familiar no Município de Triunfo Potiguar, na Microrregião do Médio Oeste Potiguar e tomando parte da Mesorregião nacional do Seridó.

 Início da aula do prof. Capeche

 Apresentação do prefeito de Triunfo Potiguar

Agricultura familiar
Seu Cícero Romão e netos

Propriedade Santa Bárbara

No local foram construidos
os renques para conter a erosão


Barramento de detritos


Explicações do Gestor regional da EMATER
Evilásio Dantas


Aula do Sílvio Tavares/ Embrapa Solos




 


 Aula do Claúdio Capeche/ Embrapa Solos




 
 Paissagem do sertão


 Barragem subterrânea


SÍTIO PITOMBEIRA
TERRA DO TITIU








 Água em ano de seca


AUGUSTO SEVERO-RN


Capeche refrescando
Saudade de Copacabana!



O almoço

Paissagem do sertão



A construção da barragem subterrânea